Solares e Pedras de Armas

Algumas pedras d'armas lavradas em granito da região ornamentam as fachadas das casas senhoriais tipicamente minhotas, a contar histórias e lendas dum passado fluorescente.
A Genealogia e a heráldica Mondinense a revelarem-se por entre o bucho, as camélias e a verdura dos jardins.

Casa do Eirô

casa_eiro1 camara

Casa da Igreja

casa_igreja1 casa_igreja2

Solar dos Azevedos Mourão

solar_azevedos1 solar_azevedos2

Casa do Olival do Senhor

casa_olival1 casa_olival2

Casa do Retiro

casa_retiro

Casa do Casal

casa_balcao

Casa do Conselheiro

casa_conselheiro

Casa da Via Cova

casa_viacova




Núcleo Histórico

Ruas antigas, casas de granito com varandas e postigos enfeitados com craveiros e sardinheiras, cantos e recantos emaranhados, becos, travessas e ruelas, bairros típicos da nossa terra, casas senhoriais e as suas armas, jardins particulares, nichos, capelas e alminhas, contos, lendas e histórias de um Mondim que, apesar de já não existir, persiste ainda no imaginário de todos nós.
Por razões ainda não clarificadas o verdadeiro coração do burgo, desenvolveu-se, não em redor da Igreja Matriz, como é habitual, mas sim rodeando a capela do Santíssimo Sacramento e da Paixão do Senhor, elemento extremamente importante e aglutinador. É hoje um dos monumentos mais importantes do nosso concelho e a jóia deste percurso, pela riqueza patrimonial, cultural e religiosa que encerra.
capela_senhorNa Rua Velha concentrava-se um núcleo importante de pessoas ligadas às mais variadas profissões e indústrias e também às classes sociais. Gente rica, gente pobre, gente remediada, gente que aqui nasceu, gente que aqui viveu, gente que aqui morreu. Mulheres e homens habilidosos, famílias inteiras, numerosas, agrupavam-se lá para o Outeiro, no Escourido, nas Lages, na Costeira, no Souto, ou mesmo na Rua Velha. Muitos vieram a tornar-se grandes artistas. Autodidactas ou herdeiros de conhecimentos. Alfaiates, modistas, armadores, canteiros, ferreiros, carpinteiros, músicos, latoeiros, sapateiros e tantos outros, fizeram do seu saber uma arte.
Também a indústria do fabrico das redes de pesca, das chumbeiras e dos curtumes teve aqui um importante lugar. O comércio tradicional também aqui pontificou com forte expressão. As lojas, as oficinas, as tavernas, os teatros, os ensaios da banda Filarmónica, o quartel dos Bombeiros, faziam deste sítio um lugar muito frequentado por toda a população. A falta de água canalizada, obrigava ao encontro diário com os fontanários e com os tanques de água. A Rua das Lages funcionou sempre como via principal para as zonas agrícolas.

A visitar:

Praceta da Via Cova
Rua da Via Cova
Casa de André Teixeira Borges
Casal Palace
Palacete do Conselheiro
Jardim Público/ Monumento aos Mortos da Grande Guerra
Praça do Município
Paços do concelho – Casa do Eirô
Estátua da Primavera
Rua Velha
Solar dos Azevedos
Casa da Cultura
Bairro do Outeiro
Largo do Souto
Rua das Lages
Capela do Senhor

 

casa brasao  capela senhor  primavera3
       
alminhas_viacova via_cova escadario entrada casa

 

 






 

Igrejas, Capelas, Alminhas e Cruzeiros

interior_igrejainterior_capela

Da capela de Santa Quitéria até ao Santuário de nossa Senhora da Piedade, há um caminho de fé e de devoção que sucessivas gerações percorreram, cumpriram e acabaram por nos legar. A Igreja Matriz de São Cristóvão e a Capela do Senhor são as mais importantes referências do nosso património religioso.

Percurso das Capelas [Download]

Património Religioso em Mondim

igreja_matriz










Igreja Matriz de São Cristóvão de Mondim - reconstrução no séc. XVII /XVIII

capela_paixao_senhor






Capela do Senhor - 1587 - IIP
 

13 capela da Sr da Piedade

 

 

 

 

 

 

 

Capela de Nossa da Senhora da Piedade - séc. XVIII

 

2 Capela de Santa Quiteria

 

 

 

 

Capela de Santa Quitéria - edifício da actual Câmara Municipal


capela_senhor_ponte






Capela do Senhor da Ponte - séc. XVIII

7 Capela de Sao Sebastiao

 

 

 

 

Capela de São Sebastião


- Capela de São Bartolomeu - Pedra Vedra
- Capela de Santa Luzia - Vilar de Viando
- Capelinha do Senhor da Cruz - Vilar de Viando
- Capela de São Gonçalo - Campos
- Capela de Nossa Senhora da Conceição - Carrazedo

cruzeiro_ponte_tamega Cruzeiro da Ponte


cruzeiro_ssebastioCruzeiro de São Sebastião


cruzeiro_independenciaCruzeiro da Independência


cruzeiro_via_sacraCruzeiros da Via-Sacra


alminhas_barrio Alminhas do Barrio

alminhas_viacova Alminhas da Via Cova

alminhas_fonte_eiroAlminhas da fonte do Eirô

- Alminhas de Campos

relogio_sol_capela_senhor Relógio de Sol da Capela do Senhor

relogio_sol_capela_sra_piedade Relógio de Sol da Capela da Senhora da Piedade

monumento_imaculado_coracao Monumento do Imaculado Coração de Maria no Barrio

Aspectos Turístico-religiosos

por_solUm espaço sagrado, único, onde grande parte da nossa história e da nossa cultura podem ser contadas. Local privilegiado, local de reflexão, local de oração, local mítico, místico e transcendente. A pé, de carro ou em excursões organizadas, todos os dias chega gente ao Santuário à procura de paz. Recebe anualmente milhares de devotos.



Realizações Religiosas Oficiais
- Eucaristias dominicais (do primeiro domingo de Maio ao último domingo de setembro às 14:30h, exceto dias de festas)
- Festa da Ascensão e Peregrinação do Arciprestado do Baixo - Tâmega (último domingo de Maio)
- Romaria de Santiago (24 e 25 de Julho)
- Peregrinação (1º domingo de Setembro) presidida pelo bispo de Vila Real


Mas a diverpanoramica1sidade de complementos que lhe são por demais conhecidos faz com que todos os anos outros milhares de pessoas visitem o nosso Monte Farinha e, por inerência, o nosso concelho.
Miradouro excepcional (avistam-se 36 concelhos de Portugal e também serras de Espanha) vem-se tornando rota obrigatória dos rumos turísticos do Norte. Está incluído em vários roteiros culturais e religiosos nacionais e estrangeiros e é complemento opcional dos visitantes do Parque Natural do Alvão devido à sua proximidade.
É o maior miradouro sobre a região de Basto, oferecendo uma visão circular excecional sobre o Vale do Tâmega que serpenteia lá ao fundo e que nos surpreende, constantemente, com os seus múltiplos encantos.

Sugestões de lazer
Desfrute da Zona de lazer da Nossa Senhora da Graça
- Parque de merendas com apoios - grelhadores a lenha, mesas e bancos, água corrente
- Parque infantil
- Parque de jogos
- Sanitários e banhos
- Parque de estacionamento

equipamentos2 equipamentos3 equipamentos4

Piqueniques familiares
equipamentos1

Um costume enraizado das famílias de Mondim, relacionado com este Monte, era a organização de grandes piqueniques na Nossa Senhora da Graça. Várias gerações de mondinenses desfrutaram deste local paradisíaco, deixando para a história momentos inesquecíveis de convívio e de confraternização. A zona do Campo do Seixo era a mais pretendida, pela espetacularidade envolvente, pelas sombras frondosas e pela água cristalina que jorrava das suas fontes.

Traga a sua família e venha descobrir os encantos dos recantos do nosso Monte.



 

 



Outras motivações apelam a que subamos a montanha.
A Senhora da Graça é um local para visitar todo o ano. Tem os seus encantos de Primavera, os seus encantos de Verão, de Outono e de Inverno. Tem para oferecer inúmeras possibilidades de lazer e de aventura tanto para dias de cheios de sol como para dias de frio e de neve.
 

 crastoeiroVisitas Arqueológicas - Uma visita ao passado
- Castro do Crastoeiro
- Menhir da Pedra Alta

 

 

Valências turísticas
-
Centro de Acolhimento Nossa Senhora da Graça - unidade de alojamento que pretende albergar todos os peregrinos ou passantes que desejem pernoitar neste local paradisíaco.
- A Casa das Estampas está permanentemente aberta para quem desejar adquirir uma recordação de Nossa Senhora da Graça.


Aspectos Religiosos


postal_monte

A Senhora da Graça é, acima de tudo, um local sagrado de grande relevância para toda a Região. A fé e o culto da Senhora transformam este prodigioso altar no centro do mundo de todos aqueles que têm a felicidade de a contemplar de perto ou a quilómetros de distância.
Há referências históricas à veneração de vários santos neste Monte e à existência de outros templos que, entretanto, desapareceram. Era famosa a romaria a Santo Apolinário no dia 23 de julho e as capelas de São Veríssimo e de Santo Aleixo tiveram culto neste local extraordinário.
Santiago é outra das referências, estando o seu culto profundamente difundido na região e chamando milhares de pessoas na romaria anual em sua honra.

Realizações Religiosas oficiais

A devoção a Nossa Senhora da Graça atrai ao santuário milhares de peregrinos todos os anos, principalmente nas suas três festas oficiais:
> A Ascensão, no último domingo de maio, coincidindo com o encerramento do mês de Maria e ultimamente enriquecida com a Peregrinação das paróquias do Arciprestado do Baixo-Tâmega;
> A secular romaria de Santiago, que se perde na memória dos tempos, a 25 de Julho; (Já referenciada por volta de 1500)
> A grande Peregrinação Anual do 1.º domingo de Setembro, presidida pelo bispo de Vila Real.

peregrinacao1 peregrinacao2

São todas celebrações de carácter religioso, embora a romaria de Santiago, que se festeja desde tempos remotos, assumisse desde sempre um carácter de romaria popular.

A festa da Ascensão foi sempre a mais modesta e piedosa. A primeira Peregrinação realizou-se no ano de 1945 no segundo domingo de setembro, com a intenção de agradecer à Santíssima Virgem a Paz no mundo, depois de 6 longos anos de Guerra Mundial (1939-1945).

Era então pároco de Mondim de Basto o Reverendo P. José Manuel Lopes de Azevedo, que aprovou a feliz iniciativa da Juventude Agrária Católica (JAC) do concelho de Mondim de Basto liderada pelo senhor Manuel da Cunha Alegre.

Cenário permanente de grandes comemorações: Ano Santo, Jubileu, Cinquentenário das Aparições, Cinquentenário das peregrinações, comemoração dos 2000 anos de Nossa Senhora, Receção à Virgem Peregrina, etc. Palco eleito de casamentos, batizados e celebrações particulares; chegada e partida obrigatória dos emigrantes (pagamento de promessas) como o foi dos militares da Guerra do Ultramar e de quantos partiram para terras do Brasil.

História das imagens de Nossa Senhora da Graçaimagem_altar

A imagem de Nossa Senhora da Graça que hoje podemos observar no altar central, já não é a imagem primitiva que durante séculos atraiu multidões. Há cerca de 60 anos a esta parte que foi substituída por uma outra, de características contemporâneas, que tem o pormenor raro de Maria ter o Menino Jesus do seu lado direito.
Durante muitos anos, a imagem antiga, a milagrosa, aparecia nos dias de festa, na Casa das Estampas, dentro de uma redoma de vidro, para que todos a pudessem ver e venerar. Mais tarde foi guardada de modo a não se danificar.

Nossa senhora da Graça
Tem uma redoma de vidro
Que lhe deu um marinheiro
Que se viu no mar perdido


imagem_antigaÉ uma imagem pequena, provavelmente do Séc. XVI, cinzelada em pedra de Ançã e era recoberta, originariamente, por uma patine medieval. Curiosamente, constam das muitas ofertas feitas à Nossa Senhora da Graça, alguns mantos de tecido bordados a ouro, muito antigos, pequeninos, feitos à medida da imagem, que o Santuário ainda hoje conserva.

Nossa Senhora da Graça
Senhora tão pequenina
Comadre da minha mãe
Senhora minha madrinha


De acordo com alguns historiadores, a imagem teria sido trazida por combatentes ingleses da época das cruzadas, aquando da conquista de Lisboa aos mouros no ano de 1147.
Foi restaurada há sensivelmente 50 anos.

imagem_actualA terceira imagem de Nossa Senhora da Graça é uma imagem lindíssima, obra do Tadim, que terá sido adquirida pelo Santuário há uns 60 anos. É a que nos habituámos a ver nos andores, nos dias de festa.


Alguns cânticos litúrgicos que normalmente se cantam nas celebrações da Senhora da Graça.

Hino de Nossa Senhora da Graça
(Música de M. Faria)
Coro

Nossa Senhora da Graça
É mãe de imenso poder
Quer na vida quer na morte
Quer na vida quer na morte
Sempre nos vem socorrer.


Súplica de Adeus à Senhora da Graça
(Música do hino referido, com outra letra)
Coro

Nossa Senhora da Graça
Senhora dos altos céus
Na esperança de voltarmos
Virgem mãe, adeus, adeus.